sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Acreditar no Pai Natal?




Recordo aqui uma situação desagradável que me aconteceu em 2007, aquando de um trabalho como Animador no "Óbidos Vila Natal" de então. As máquinas de neve artificial tinham acabado de funcionar e a colina do Castelo/Pousada estava coberta de branco e os pequenos pinheiros ali plantados estavam carregados de neve... Artificial, é certo! Entre os pinheiros e os pinguins, pé ante pé, ouvi duas crianças a perguntarem à avó se a neve era a sério!
A senhora Dona Avó, aparentemente ...conservadora na sua forma de vestir, de "laquear" o cabelo e de usar o colar de pérolas ao pescoço, respondeu-lhes a alto e bom som: "DISPARATE! Então vocês não veem que isto é papel?".
Fiquei ofendidíssimo na minha qualidade de Duende do Pai Natal e, sorrateiramente, consegui segredar ao ouvido de um dos netos o seguinte: "Diz à tua avó que ela tem que acreditar mais em Magia!".
Passados 5 minutos, tinha uma avó e uma mãe (filha da avó, mas bem pior que ela!) a exigir de mim que me limitasse a ser profissional e a não colocar "minhocas" na cabeça das crianças! Lembro-me que nem respondi! Sorri e virei costas, ao mesmo tempo que ia atirando para o ar: "Tenho que me apressar! Já soaram as campainhas na Fábrica! Hora de picar o cartão! Remessa de 1500 Action Men por fazer!". Acho que as senhoras devem ter procurado um "Livro de Reclamações" ou tentado que me abrissem um "processo disciplinar".
Conclusão da história? Que tristes adultos que fazem com que as CRIANÇAS cresçam tão depressa e sem direito ao Universo mágico dos Sonhos e do ACREDITAR que é possível!
ACREDITAR NO PAI NATAL? SEEEEEEMPRE!



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